Com o crescimento do mercado de veículos elétricos, os condomínios estão buscando incluir carregadores na estrutura. Leia o artigo e saiba mais! O mercado de veículos elétricos está crescendo de maneira exponencial no mundo todo. De acordo com uma pesquisa da McKinsey Consultoria, os brasileiros estão entre o público mais interessado pelos modelos movidos à eletricidade. Cerca de 48% dos consumidores entrevistados responderam que consideram seriamente a compra de um veículo elétrico. 10% afirmaram ter um plano concreto para a aquisição.
Dados de 2022 mostram que o Brasil já tem mais de 100 mil veículos elétricos e híbridos em circulação. Diante desse cenário, cabe aos condomínios novos ou antigos, seguir as tendências do mercado, se adaptando para atender a demanda de moradores que possuem modelos elétricos na garagem. Mas, como esse processo vem ocorrendo? Quanto custa para o condomínio instalar um carregador? Existe lei para isso? Tire todas as suas dúvidas a seguir.
Qual a importância dos carregadores em condomínios?
Os carregadores de veículos elétricos nos condomínios conseguem oferecer mais praticidade e conforto para os moradores que passam a ter a opção de carregar seus veículos na garagem do próprio condomínio. Além de se adequar ao mercado e mostrar preocupação com a sustentabilidade do planeta, isso acaba se tornando uma grande estratégia para atrair novos moradores.
Quanto essa ação custa para os condomínios?
O custo da instalação de um ponto de recarga para veículos elétricos pode variar bastante, já que depende de uma série de fatores. A compra de um carregador pode custar de R$6 mil até R$10 mil. Além disso, será preciso prever os cursos de instalação que dependerão do tamanho da alteração a ser feita na rede elétrica. É por isso que, o recomendado é que em edifícios novos já seja feita a previsão para instalação de carregadores elétricos.
Com isso, no momento de fazer a instalação, os custos acabam sendo menores. Outra opção para a instalação dos pontos de recarga é conversar com uma empresa especializada que faz a instalação do carregador no local e cobra pelos carregamentos realizados. Nesse caso, é preciso que existam vários moradores com veículos elétricos para que essas empresas se interessem pela instalação.
Você sabia que em São Paulo já existe lei que obriga novos edifícios a terem pontos de recarga?
A Lei 17.336 de 30 de março de 2020 instituiu a obrigatoriedade da previsão de solução para carregamento de veículos elétricos em edifícios (condomínios) residenciais e comerciais, no Município de São Paulo. Ou seja, as obras de edifícios construídos na capital paulista a partir da data de publicação da lei, precisam prever soluções para a implantação de sistema de recarga para os veículos elétricos. Além disso, a lei determina que a medição do consumo e cobrança seja feita de maneira individualizada, seguindo os procedimentos adotados nas concessionárias.
Como os condomínios gerenciam os pontos de recarga?
O gerenciamento dos pontos de recarga deve ser feito por cada condomínio, seguindo as regras que forem eleitas de maneira coletiva por meio de reuniões ou assembleias. O ideal é definir com todos os moradores os detalhes sobre o uso do carregador.
Devem ser discutidos todos os pontos, desde custos de instalação, quantidade de pontos, se os custos serão por rateio do condomínio ou dividido entre proprietários de veículos elétricos, forma de uso e cobrança. Na cidade de São Paulo, as discussões devem seguir o previsto na Lei 17.336/2020.
Porém, ainda não há uma legislação a nível nacional que define as regras a serem seguidas nas outras localidades. No entanto, a tendência é que essas leis comecem a ser criadas, já que existe uma grande necessidade de aumentar o número de pontos de recarga em todo o Brasil. E aí, você conhece algum condomínio que já está de acordo com essa tendência? Compartilhe conosco nos comentários.